O último dos mortais
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Um homem triste morava na parte superior de uma velha casa em ruínas. Pardieiro sem dono. Paredões sem ninguém. Supunha-se o último dos mortais. Contudo, era firme na fé e orava, quase com orgulho, todas as noites: “Deus de bondade, Deus dos aflitos, da Terra sois o maior. Deus de bondade, Creio mesmo ser o ultimo dos mortais… Mais dois anos se passaram, quando, ao sentir-se mais aflito e mais infeliz, Quem sabe seria um pouco menos infeliz… LEIA TAMBÉM↓↓:Ele, que sempre saía na direção do quintal à procura das raízes que o sustentavam, Nunca havia saído por lá… Ao descer o último aclive, ouviu um barulho. Alguém gemia… voltou para ver… Só então, pôde verificar que um aleijado, em chagas, morava embaixo, Naquele momento entendeu que geralmente o ser humano sempre se considera o mais infeliz, LEIA TAMBÉM↓↓:
“O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.” |
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